quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

MELHORES DO ANO



Melhor Show: SLIPKNOT, no Rock in Rio.
Melhor Peça Teatral: LABIRINTO, de Moacir Chaves.
Melhor Diretor de Peça Teatral: JOSÉ WILKER (Palácio do Fim).
Melhor Ator de Teatro: GABRIEL VILLELA (Hécuba).
Melhor Atriz de Teatro: VERA HOLTZ (Palácio do Fim).
Melhor Livro: A PRIVATARIA TUCANA, Amaury Ribeiro Jr.
Melhor CD: ADELE (LIVE AT THE ROYAL ALBERT HALL).
Melhor DVD: RUSH (TIME MACHINE 2011 – LIVE IN CLEVELAND).
Melhor Cantor Nacional: ARLINDO CRUZ.
Melhor Cantora Nacional: PAULA FERNANDES.
Melhor Música: SOMEONE LIKE YOU (Adele).
Melhor Música Nacional: PÁSSARO DE FOGO (Paula Fernandes).
Melhor Filme: THE ARTIST, de Michel Hazanavicius.
Melhor Filme Brasileiro: O CÉU SOBRE OS OMBROS, de Sérgio Borges.
Melhor Programa de Humor na TV aberta: PÂNICO.
Melhor Humorista na TV aberta: RAFINHA BASTOS.
Melhor Personagem de Humor: VALÉRIA E JANETE (Rodrigo Sant’Anna e Thalita Carauta).
Melhor Novela: AMOR E REVOLUÇÃO, de Tiago Santiago.
Melhor Ator de Novela: MATEUS NACHTERGAELE (Miguézim – Cordel Encantado).
Melhor Atriz de Novela: NATHÁLIA TIMBERG (Vitória – Insensato Coração).
Melhor Programa de Entrevistas: DE FRENTE COM GABI.
Melhor Programa de Auditório: CQC.
Melhor Telejornal da TV aberta: JORNAL DA BAND.
Melhor Apresentador Jornalístico: PAULO HENRIQUE AMORIM (Domingo Espetacular).
Melhor Programa de Variedades: ESQUENTA.
Melhor Revista: EXAME.
Melhor Jornal: JORNAL DO BRASIL.
Melhor Site de Notícias: R7.com
Melhor Blog: CONVERSA AFIADA.
Melhor Perfil do Twitter: @stanleyburburin
Melhor Perfil de Humor do Twitter: @omoristas
Melhor Perfil de reflexões do Twitter: @galconrado

Seguem duas observações:
1ª -Você não vai ganhar nada por estar nesta seleção, apenas a certeza de que não foram os teus chefes que te elegeram para aumentar a audiência do seu produto com fins lucrativos. Provavelmente, você não me pagou para estar aqui e por fim, não trabalho em nenhuma destas empresas e não conheço nenhum citado.
2ª – Números de vendagem e audiência não qualificam ninguém e nenhum produto como “o melhor”. Ninguém deu mais ibope do que Hitler na Segunda Guerra Mundial...

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Valores Imensuráveis




    Estamos inseridos na particular relação que o brasileiro estabeleceu com o twitter. Muito além de avisar que “estou almoçando...” ou “vou dormir bjks!”, esta rede social se transformou na convenção pluripartidária da esquerda e da direita. Debatemos o que esperávamos que a imprensa repercutisse, mas tendo em vista que revistas, jornais, telejornais e sites de notícias não passam de panfletos partidários cabe a nós a malfadada missão. E mergulhamos num mar de acusações patrocinadas, perseguições tendenciosas, investigações e denúncias exclusivas... Veja você! Ministros cassados, verbas da saúde e educação desviadas, privatizações vergonhosas... E a Europa? A crise na Grécia? O Oriente Médio? O tsunami japonês foi Haarp? E os aviões lançando rastros químicos sobre as nossas cabeças, em quaisquer cidades brasileiras? E a Supervia-RJ transportando gado? E o processo de valorização dos imóveis das áreas próximas às sedes olímpicas e da Copa disfarçado de plano de pacificação? Estamos atentos, apesar da apologia da ignorância que tenta nos tragar.
     Mas, o meu telefone tocou, por volta do meio-dia de hoje. Era a notícia do falecimento de um grande amigo: Ricardo Modesto. O tipo de pessoa que tem “Modesto” como sobrenome. Um doce militar, amigo de infância. Não estava nem aí para os indicadores financeiros, para a repercussão do livro do Amaury ou para a saída dos militares americanos do Iraque. Sua vida se resumia em fazer churrascos – sem comemoração aparente, ir à quadra da Mocidade Independente de Padre Miguel e rechear o Orkut e Facebook dos amigos com mensagens positivas e de lembranças. Na verdade, não eram churrascos sem comemoração aparente. Havia a alegria da doce ignorância, se é que você me entende... Ricardo era advogado e militar, tinha o doce sorriso congelado dos incautos. Toda alegria se foi e hoje Ricardo é estatística da violência e/ou imprudência do trânsito brasileiro. Um acidente, um momento e o nada...
     Após todo o desgastante processo fúnebre presto esta singela homenagem. Obrigado por tudo, Ricardo. Principalmente, por me fazer observar o cheiro da chuva que caiu durante o seu sepultamento. Obrigado, pelas lágrimas humanas que derramei, sem nenhuma indignação política. Obrigado, por tudo. Principalmente, por ter percebido o quanto pode ser simples... VIVER!